ENTREVISTADO:
ILMO ROQUE WATTHIER
Professor Aposentado, Ex-Secretário de Educação e Colono
A Turma dos Espertos escolheu o senhor Ilmo Roque Watthier para ser a “Cara de Panambi” pois ele é um ilustre cidadão dessa terra que no passado e no presente sempre contribuiu com o desenvolvimento rural, educacional e cultural do nosso Município. Mesmo hoje, professor aposentado destaca-se com a criação da Casa da Memória Rural, valorizando e resgatando a história dos habitantes do campo, imortalizando-a para as futuras gerações.
Seu Roque, como é conhecido, nasceu em Augusto Pestana e tem 63 anos de idade. É casado com a senhora Iria Watthier, com quem teve 3 filhos: Roque Roberto, com 39 anos, Sandra, com 35 e Deise, com 31 anos. É avô de cinco lindas crianças: Marina, com 11 anos, Leonardo, com 9 anos, Bernardo, com 5 anos, Samuel, com 4 anos, e Lorenzo, com 2 anos de idade.
Seu Roque já foi professor, Secretário de Educação e colono. Atualmente está aposentado e dedica-se, além dos afazeres da zona rural, à organização da Casa da Memória Rural, em sua propriedade, espaço que visa manter viva a memória rural de Panambi e região. Justifica a criação de seu projeto com a seguinte colocação: “Convivi muito com as coisas rurais. Quero que as futuras gerações conheçam tudo isso também.”
O acervo, composto por ferramentas e utensílios para o trabalho, móveis, brinquedos, máquinas, objetos de decoração, utensílios domésticos e vários outros objetos curiosos que resgatam a história da imigração e das famílias da colônia, foi conseguido através de doações e compra. Essa coleta e organização da Casa vem sendo feita a cerca de 10 anos.
Ao seu questionado sobre a educação nas escolas de hoje, seu Roque afirma que foi professor durante 41 anos. “Hoje o que falta é a educação vinda de casa. As famílias estão desestruturadas. Antigamente nas escolas a educação era com castigos e varas. Os pais exigiam dos professores muita rigidez para ensinar seus filhos na escola.” Afirma ainda que, na sua opinião, ocorreu uma grande mudança: a falta de bom relacionamento entre professores e alunos.
No seu tempo de criança a escola era rigorosa. Se educava com castigo. As crianças aprendiam sozinhas e o conhecimento transmitido era muito pouco.
Durante a entrevista, os alunos ainda fizeram perguntas “rapidinhas” e descobriram que seu time do coração é o Grêmio, seu prato preferido é churrasco, seu estilo musical preferido são bandinhas alemãs e italianas, seu animal preferido é o cavalo, pela sua utilidade, suas roupas preferidas são calça jeans e camiseta, seus filmes preferidos são: Covades Domine (Onde vai Senhor?) e O último dos Moecanos, um lugar que gostaria de conhecer é o Nordeste brasileiro e uma paixão: seus netos!
Nas horas de folga, seu Roque gosta de jogar canastra, “…pois futebol as perninhas não ajudam mais”.
Seu Roque revelou que, na vida, já leu muito. Virava o casaco à noite para suportar o frio nos braços e poder ler. Alguns livros marcaram sua memória. Entre eles: A morte e a morte de Quincas Berro D’Àgua, A menina que roubava livros e O caçador de pipas.
Os alunos pediram que citasse uma pessoa inesquecível. Sem titubear, seu Roque disse que, além dos familiares, lembrava, com carinho, de uma professora muito querida chamada Clara. Revelou ainda que aprendia com facilidade, mas era arteiro. Certa vez um professor Marista, muito rigoroso, o colocou, com outros colegas, ajoelhado de castigo numa sala cheia de balões e que, por vingança, estourou os balões com um caco de vidro…Para encerrar, revelou um medo: das doenças e da forma como o mundo está caminhando, da poluição e do futuro das próximas gerações; E um sonho: ter o seu Museu organizado e completo, num espaço especial!
Seu Roque, como é conhecido, nasceu em Augusto Pestana e tem 63 anos de idade. É casado com a senhora Iria Watthier, com quem teve 3 filhos: Roque Roberto, com 39 anos, Sandra, com 35 e Deise, com 31 anos. É avô de cinco lindas crianças: Marina, com 11 anos, Leonardo, com 9 anos, Bernardo, com 5 anos, Samuel, com 4 anos, e Lorenzo, com 2 anos de idade.
Seu Roque já foi professor, Secretário de Educação e colono. Atualmente está aposentado e dedica-se, além dos afazeres da zona rural, à organização da Casa da Memória Rural, em sua propriedade, espaço que visa manter viva a memória rural de Panambi e região. Justifica a criação de seu projeto com a seguinte colocação: “Convivi muito com as coisas rurais. Quero que as futuras gerações conheçam tudo isso também.”
O acervo, composto por ferramentas e utensílios para o trabalho, móveis, brinquedos, máquinas, objetos de decoração, utensílios domésticos e vários outros objetos curiosos que resgatam a história da imigração e das famílias da colônia, foi conseguido através de doações e compra. Essa coleta e organização da Casa vem sendo feita a cerca de 10 anos.
Ao seu questionado sobre a educação nas escolas de hoje, seu Roque afirma que foi professor durante 41 anos. “Hoje o que falta é a educação vinda de casa. As famílias estão desestruturadas. Antigamente nas escolas a educação era com castigos e varas. Os pais exigiam dos professores muita rigidez para ensinar seus filhos na escola.” Afirma ainda que, na sua opinião, ocorreu uma grande mudança: a falta de bom relacionamento entre professores e alunos.
No seu tempo de criança a escola era rigorosa. Se educava com castigo. As crianças aprendiam sozinhas e o conhecimento transmitido era muito pouco.
Durante a entrevista, os alunos ainda fizeram perguntas “rapidinhas” e descobriram que seu time do coração é o Grêmio, seu prato preferido é churrasco, seu estilo musical preferido são bandinhas alemãs e italianas, seu animal preferido é o cavalo, pela sua utilidade, suas roupas preferidas são calça jeans e camiseta, seus filmes preferidos são: Covades Domine (Onde vai Senhor?) e O último dos Moecanos, um lugar que gostaria de conhecer é o Nordeste brasileiro e uma paixão: seus netos!
Nas horas de folga, seu Roque gosta de jogar canastra, “…pois futebol as perninhas não ajudam mais”.
Seu Roque revelou que, na vida, já leu muito. Virava o casaco à noite para suportar o frio nos braços e poder ler. Alguns livros marcaram sua memória. Entre eles: A morte e a morte de Quincas Berro D’Àgua, A menina que roubava livros e O caçador de pipas.
Os alunos pediram que citasse uma pessoa inesquecível. Sem titubear, seu Roque disse que, além dos familiares, lembrava, com carinho, de uma professora muito querida chamada Clara. Revelou ainda que aprendia com facilidade, mas era arteiro. Certa vez um professor Marista, muito rigoroso, o colocou, com outros colegas, ajoelhado de castigo numa sala cheia de balões e que, por vingança, estourou os balões com um caco de vidro…Para encerrar, revelou um medo: das doenças e da forma como o mundo está caminhando, da poluição e do futuro das próximas gerações; E um sonho: ter o seu Museu organizado e completo, num espaço especial!
Durante a entrevista...
O passeio tinha por objetivos: entrevistar o senhor Roque e conhecer a Casa da Memória Rural, espaço que está sendo organizado pelo professor aposentado e que visa manter viva a memória rural de Panambi e região.
Pudemos conhecer várias ferramentas e utensílios para o trabalho, móveis, brinquedos, máquinas, utensílios domésticos e vários outros objetos curiosos que resgatam a história da imigração e das famílias da colônia: chaleira, frigideira e forma de waffer...
Um chuveiro...
Um fogão campeiro...
Plainas, espremedor de frutas...
Pilão...
Estribos, tesouras de tosa, maneadror...
Serras, foices...
Esquadros...
Pudemos conhecer várias ferramentas e utensílios para o trabalho, móveis, brinquedos, máquinas, utensílios domésticos e vários outros objetos curiosos que resgatam a história da imigração e das famílias da colônia: chaleira, frigideira e forma de waffer...
Um chuveiro...
Um fogão campeiro...
Plainas, espremedor de frutas...
Pilão...
Estribos, tesouras de tosa, maneadror...
Serras, foices...
Esquadros...
Instrumentos para matar formigas...
Cangas...
Seu Roque também cria alguns animais...
"Banheira"...
Chuveiro (mais moderno que o anterior)...
Pedaços de troncos curiosos...
Lousa: o antigo caderno...
Urucum (olha a testa da Camila)...
Acordeom...
Lampiões...
Batedeira...
Óculos de grau...
Óculos de sol... "Com eles, conquistei minha mulher!!!"
Bordados...
Pratos, tigelas, leiteiras...
Guarda-louça...
Paneleiro... A mesinha é uma caixinha de música...
Sela...
Bicicleta de madeira...
Máquinas de costura...
Caixeta...
Baús, balanças, coleção de canivetes...
Ferros, liquidificador...
Esse é o nosso Vô Roque. Parabens
ResponderExcluirMarina e Leonardo-Pato Branco- PR
Viajei nessa história, há muitos anos atrás morei na Linha Morengaba e nessa região passei boa parte da minha juventude, tenho muitas saudades dos bailes da Maranei... e navegando cheguei até este maravilhoso blog onde a saudade passeou na jardineira da vida e que bela viajem... parabéns por essa iniciativa maravilhosa, parabéns para o Professor Roque, por manter viva a cultura do colono e pela Casa da Memória Rural, a qual irei conhecer pessoalmente em breve.
ResponderExcluirUm grande abraço
Antônio Ricardo Eckert
Escritor e Animador Cultural
Uruaçu - Goiás