sábado, 5 de setembro de 2009

RIO FIÚZA E SUA HISTÓRIA - PARTE VI

JORNAL HOJE SB - 5 de setembro de 2009.
Arpa Fiúza: Um trabalho constante pela recuperação do Rio Fiúza

Histórico:
No dia 5 de julho de 1997, dia Munidial do Meio Ambiente, teve lugar na sede da Câmara Municipal de vereadores de Panambi uma reunião que criou a Associação de Recuperação e Preservação Ambiental Rio Fiúza (Arpa-Fiúza). Cerca de um ano antes o Sr. Armindo João Stahlhöfer começou a conversar com mamigos expondo sua crescente preocupação com a águado Rio Fiúza, tanto pela qualidade tendo em vista as toneladas de lixo jogado no rio, inclusive de agrotóxicose esgoto cloacal urbano, como pela sua quantidade para abastecimento da população, devido a drenagem de banhados e falta de respeito com as matas das nascentes e a retirada da mata ciliar. Conseguiu convencer 30 amigos de que urgia a criação de uma entidade ambiental qu propugnasse em favor do rio e de outrosaspectos do meio ambiente panambiense. Assinaram a ata da criação, por ordem: Milton Fensterseifer, Orlando I. Schneider, Bruno Fockink, Claudio Martins, Paulo Lorenz, Tacio Basso, José L. Almeida, Paulo A. Lang, Armindo J. Stahlhöfer, Alois Zachow, Vilson B. Stollmeier, Luiz S. Schneider, Hugo Strücker, Bereti F. Fensterseifer, Dirceu O. Vieira, Alfredo Streicher, Pio Néri Biavatti, André Klos, Remigio Faccioni, Germano Winterfeld, Rugard Franke, Airo T. Malheiros, Arnoldo Schollmeier, Margit Trennephol, Hilário Lin, Peter fockink, Geraldo Beyer, Walter Trein, Clovis Kuntz. Na ocasião foi eleito o Sr. Armindo João Stahlhöfer como primeiro presidente do Conselho Diretor.
No mesmo ano interrompeu o incêndio no depósito de lixo de Panambi, então localizado as margens da Br 158. Esse desastre ambiental marcou época na cidade pela repercussão negativa sobre as condições de trabalho de indústrias locais, a ponto de terem as empresas adjacentes que suspender atividades tmporariamente. A ARPA havia previamente denunciado as condições inadequadas do referido depósito, bem como a possibilidade do incêndio, além dos demais riscos ambientais, constituindo-se esta a primeira bandeira pública de nossa entidade.

Atividades:
Fazendo jus ao seu nome Associação de Recuperação e Preservação Ambiental nossa entidade preparou um projeto de recuperação da mata ciliar do Rio Fiúza objetivado merecer um financiamento do Ministério do Meio Ambiente. Passaram-se os anos e tal objetivo não chegou a concretizar-se, mesmo reformulando várias vezes o projeto original para adaptá-lo às Exigências dos examinadores do Ministérrio. Mas as dificuldades da iniciativa serviram para unir o grupo e fortaqlecer a conciência da necessidade de agir em suas direções, enquanto o projeto original permanecia em banho-maria até outras condições político-administrativas. Entrementes a entidade promoveu um programa de arborização urbana em algumas vias públicas. Como, por exemplo, junto à feira do produtor; os ngazeiros ali existentes são marcos desse programa. No ano de 2005 a ARPA-FIÚZA participou em parceria com a Prefeitura Municial e a UNIJUI na elaboração de uma proposta de projeto de interesse do Ministério Público encaminhado ao Fundo de Direitos Difusos do Ministério da Justiça e que visava recuperar àreas degradas da mata ciliar. O financiamento, lamentavelmente, não foi aprovado. Em boa hora o Ministério Público de Panambi encetou, em 2007, o Projeto “Fiuza Verde”, do qual nossa entidade irá cooperar juntamente com o Conselho do Meio Ambiente, com o Conselho do Meio Ambiente, com o mesmo objetivo do projeto inicial agora com enfoque a respaldo da lei que proíbe o abate de arvores nativas pertencentes às matas ciliares.
A entidade tem atuado em estreita cooperação com as escolas locais, podendo-se citar entre essas atividades: palestras eventuais a pedido das escolas; no ano 2000 distribuiu às escolas um conjunto de textos sobre àrvores bem como um pequeno pôster com o poema “a prece da árvore”; no ano 2005 desenvolveu o programa “Cada escola planta”, dentro do qual cada escola selecionou uma arvore para ser seu simbolo e a ARPA providenciou a muda e ajudou a plantar; no ano 2006 participou com o comit^r de gerenciamento da Bacia Hidrografica do Rio Ijui do concurso de redação nas cidades de 5 ONGs ambientais da bacia. Em Panambi houve participação de 400 alunos, sendo que os melhores trabalhos foram premiados com uma bicicleta e uma bola de futebol, enquanto a escola da primeira colocada, foi contemplada com 30 kits de material escolar para alunos carentes. Membro da ARPA fez palestras da APAE sobre a árvore no seu dia, acompanhada de plantio de uma muda.
No campo da concientização comunitaria sobre o meio ambiente a ARPA tem participado de entidades públicas com representante próprio, tais como Conselho Municipal do Meio-Ambiente, Conselho Municipal da Saúde, Comitê de Gerenciamento da Bacia do Rio Ijuí. Em cooperação com o Executivo Municipal em mutirões de limpeza das argens do próprio Rio Fiúza, bem como da faixa de dominio da BR – 158. Em cooperação com Rotary Club participou no programa de repovoamento dos rios dos rios do Municipio com lançamento de 5000 alevinos no ano 2000, e colaborou com a Câmara de Vereadores com informações Tecnicas e pareceres para subsidiar temas em debate no Legislativo.
No futuro continuaremos com a limpeza da faiza de dominio da BR – 158, atividade que congrega a comunidade e entidades civis (escoteiros, corsan, empresas) e conta com a parceria da prefeitura e apoio da Policia Rodoviaria Federal. Ainda barrancas e leitos di Rio Fiúza, tarefa realizada anualmente e que conta com apoio da Defesa Civil local.

Futuro:
A ARPA FIUZA tem granjeado boa reputação entre a população do municipio, e para isso a mídia tem contribuido reportando temas para reflexção sobre o meio ambiente emitidos pela entidade, bem como reportando ações de limpeza, coleta de lixo, nas margens do rio e da rodovia. A mídia escrita e falada tem aberto espaço para a entidade fazer suas colocações e convocações o que nos põe em contato direto com a comunidade, que em contatos pessoais, tem externado aprovar as atividades e atitudes de nossa entidade. Temos assim, muito mais amigos simpatizantes do que atuantes; mas esta parece ser a sina de toda entidade ambiental. A campanha por novos membros é permanente e a luta pela concientizxação tambem, ainda mais agora em que todo dia se vêem novas matérias assustadoras devido ao aquecimento global.

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