sábado, 8 de agosto de 2009

PONTES DO RIO FIÚZA PARTE II

JORNAL HOJE SB - 8 de agosto de 2009.
A primeira ponte pelo rio Fiúza foi construída ali onde hoje se encontra a ponte de concreto ligando a rua Sete de Setembro a Avenida Kennedy.
A primeira via de acesso de Cruz Alta para cá, foi pelo bairro Serrana , vadeando o rio no Passo do Fiúza. Nos primeiros anos de fundação o gestor de Neu-Wuerttemberg era Carlos Dhein, representante nomeado pelo colonizador Dr. Hermann Meyer. Em suas cartas ao Dr. Meyer, Carlos Dhein fazia reiteradas referências a prolongada temporada de chuvas ocorrido de agosto a outubro de 1899, falando da dificuldade e impossibilidade de vadear o Fiúza, insistindo na necessidade de se construir uma ponte em outro local, com um melhor acesso.
O Dr. Meyer concedeu o seu deferimento e a construção dessa primeira ponte foi iniciada em novembro de 1899, havendo ficado pronta em janeiro de 1990.Esta primeira ponte, provavelmente por causa da fragilidade veio a ser substituída por outra estrutura em 1971. Ainda foi possível apurar através de pesquisas que os principais obreiros na respectiva construção foram Augusto Venzke, Leonardo Venzke, Otto Venzke e Jacob Schühler. Este ultimo foi capataz da obra e os três Venzke, os executores dos trabalhos de construção. A obra foi executada às expensas da empresa de colonização Dr. Hermann Meyer, com auxílio da intendência de Cruz Alta, visto que Neu-Wuerttemberg era distrito deste município.

Panambi e o Fiúza
A partir de 1899 começa o fluxo de imigrantes de etnia alemã, vindo então a definir-se colonização Alemã e a implementação de um núcleo urbano que, até 1910, viria a localizar-se na área compreendida entre o Arroio do moinho Velho e o morro da Igreja Evangélica, isto é, tinha a atual Praça Engenheiro Walter Faulhaber como centro geográfico.
A partir de 1010 foram-se povoando lentamente os cursos das atuais ruas Sete de Setembro e General Osório.
Passam-se anos. A Neu-Wuerttemberg passa pelas denominações de Pindorama e Tabapirã e, em 1944, torna-se Panambi. Vem a emancipação, Panambi torna-se Município e conseqüentemente cidade. E a cidade cresce e se expande. A região urbana ao sul avança em direção a áreas ribeirinhas do Rio Fiúza. A partir de 1949 vai sendo povoado a área que veio a formar o bairro Vila Nova. Mas a contínua expansão da área urbana não foi barrada pelo leito do Rio Fiúza. Novos e extensos bairros viriam a surgir em terras ao sul do rio.
Fonte: Eugen Leitzke – Panambi
Aspectos sociais – históricos – geográficos

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